Sabe quando uma lembrança muito antiga vem à sua cabeça do nada?
No ano passado a que veio para mim foi a de um parquinho, perto da casa da minha avó, aonde sempre ia brincar com a minha irmã.
Depois de sei lá quantos anos, voltei com a minha mãe lá! Confesso que fiquei desapontada. Foi frustrante encontrar o lugar que gostava tanto, tão diferente do que recordava.
A gente já estava indo embora quando pedi para a minha mãe subir a rua. E na hora de fazer o retorno, demos de cara com essa vista.
Engraçado, como nos apegamos tanto a lugares, coisas, pessoas e a sensação de conforto que o conhecido/semelhante nos traz. E como nos agarramos a isso com tanta força, e esquecemos que a mudança é constante. Você se apega a algo em um instante e num outro, já não existe mais.
Fui buscando algo que nunca iria encontrar,
e encontrei algo que nunca iria imaginar.